A refrigeração foi uma invenção revolucionária e essencial para prolongar a durabilidade dos alimentos, como ao preservar pescados e frangos congelados, o que garantiu maior segurança e economia para os consumidores. No entanto, essa prática não é apenas utilizada no ambiente doméstico, sendo amplamente adotada pelas indústrias por meio das câmaras frias ou frigoríficas.
Principalmente no congelamento de derivados de animais, o frio é a melhor forma de conservação, pois retarda os efeitos de apodrecimento. Porém, o processo não depende apenas de possuir o equipamento e alocar os produtos nas prateleiras, uma vez que as necessidades dos itens e as características da instalação também devem ser avaliadas.
Preservar pescados, frangos e outras carnes congeladas em câmara fria de maneira adequada requer alguns cuidados e desenvolvemos este artigo justamente para que você esteja a par das boas práticas. É fundamental levar em consideração fatores como o tipo de alimento a ser guardado, a quantidade, o tempo e como será feita a limpeza. Esperamos que você possa aplicar as nossas dicas em seu dia a dia no trabalho. Boa leitura!
A câmara fria é um dispositivo projetado para otimizar o armazenamento de grandes volumes de materiais ou insumos deterioráveis que necessitam uma maior conservação, por meio de refrigeração ou congelamento.
Desse modo, esse equipamento assegura a eficiência e qualidade dos processos, mantendo as propriedades dos produtos inalteradas, em ambientes como frigoríficos, restaurantes e supermercados.
Ademais, a ferramenta é peça-chave na prevenção de muitos problemas relacionados ao aparecimento e proliferação de bactérias, fungos e outros microrganismos que causam contaminações e doenças, bem como mantém o valor nutricional, textura e sabor originais dos alimentos.
As câmaras permitem um controle e precisão mais eficientes da temperatura e umidade em relação a outros sistemas, mas ainda assim é importante manter uma atenção constante sobre as condições de armazenagem.
O primeiro ponto de cuidado é com o calor. Quanto mais baixo, menor a chance de uma bactéria se multiplicar, além de diminuir a velocidade de uma possível reação química.
Cada espécie de carne exige temperaturas específicas para o resfriamento, mas, em geral, o ideal é estocar a -18°C. Assim, a qualidade se mantém por cerca de 90 dias. No caso da refrigeração, ela deve se manter entre 2 e 5º C, abaixo dos 8º C, que é quando os patógenos podem começar a se reproduzir. A menor das variações pode prejudicar o alimento, tornando-o impróprio para consumo.
Sobre a umidade relativa, um grau higrométrico inferior a 85% provoca uma grande diminuição no peso, enquanto um excesso de umidade torna a superfície da carne viscosa. Um umidistato, que garante o efeito desumidificante, pode ser necessário para obter um equilíbrio invariável.
A limpeza de uma câmara fria requer procedimentos específicos e atenção redobrada, porque embora os germes fiquem imobilizados, eles vão “se acostumando” com a temperatura e voltam à ativa com o tempo.
Na desinfecção sempre que possível, é preciso desligar o equipamento e mover imediatamente as carnes para outro local refrigerado. Recomenda-se utilizar produtos de limpeza indicados pelo fabricante da peça, mas o uso de um pano úmido e detergente neutro é o mais comum.
Outra providência é sobre as revisões preventivas no dispositivo de refrigeração. Como ele está em constante funcionamento, é importante que os seus componentes e circuitos passem por análises completas e periódicas.
Esse é um aspecto essencial e, em muitos casos, ignorado pelos responsáveis pela conservação. Para que o sistema atinja a sua máxima performance, as prateleiras e os próprios produtos devem ser posicionados de uma forma que não prejudique a circulação do ar refrigerado.
É necessário haver um espaçamento entre os materiais (indica-se, no mínimo, 10 cm de distância entre o alimento e a parede/solo) e as saídas dos ventiladores não podem ser obstruídas. Além disso, os tipos de mantimentos não devem ser misturados, por exemplo os de origem vegetal com os de animal, isso porque a contaminação cruzada reduz a sua vida útil.
Alguns materiais podem favorecer a proliferação de microrganismos e, ao mesmo tempo, dificultar a higienização do espaço. A maior preocupação está relacionada à capacidade de reter umidade. Por isso, composições porosas são proibidas por lei, que obriga a adoção do vidro e do plástico. Essa é uma boa dicas para preservar pescados e frangos congelados!
Nas caixas plásticas para pescados, os insumos são transportados e acondicionados com segurança, impossibilitando, assim, a deterioração e o desperdício. Tais recipientes são fabricados sob o mais alto padrão de qualidade, resistentes a impactos e repetidas lavagens, o que garante a proteção do conteúdo e que o ambiente permaneça organizado, limpo e sem mau cheiro.
Outros modelos que servem para o condicionamento são as caixas plásticas para câmara fria MS78 e MSTF. Essas composições asseguram que, mesmo nas situações de temperaturas negativas, não haverá qualquer deformação ou alteração do estado original do objeto.
No caso de insumos de maior volume, as caixas de 19L e 20L devem ser suficientes para suprir as necessidades em termos de conservação.
O seu design sem ranhuras, emendas, vãos e furos, impede o acúmulo da sujeira e facilita a higienização, seguindo à risca as normas da Vigilância Sanitária (Anvisa).
Ademais, a confecção em polietileno de alta densidade (PEAD) ou polipropileno (PP) impossibilita a absorção de umidade, evitando a contaminação por fungos e bactérias prejudiciais ao alimento e à saúde daqueles que o ingerem.
O estrado e o pallet de plástico são de extrema utilidade no que diz respeito à cobertura do solo nas câmaras frias. Entre as suas múltiplas vantagens, a principal é a proteção e o isolamento da umidade das pessoas e mercadorias. Sendo assim, a segurança alimentar e a dos colaboradores está garantida.
Após concluir a leitura deste post, você deve ter notado que a conservação só é eficaz e segura se as condições ambientais adequadas forem mantidas, porque a forma como a carne é armazenada afeta diretamente a sua qualidade microbiológica e, por consequência, a saúde dos consumidores. Quando se trata de contaminação, poucos minutos são suficientes para comprometer a segurança.
Por isso, ter uma câmara fria em perfeito funcionamento pode aperfeiçoar bastante o processo de armazenagem. Mas lembre-se de seguir as nossas dicas! Esperamos que este artigo tenha sido útil para você e, se assim for, compartilhe com os seus colegas.
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